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ReNASCIMENTO: O “Filho Musical” do documentário “Milton Bituca Nascimento”

Capa do disco inédito com varios cantores

Mil tons, infinitos sons e a inconfundível voz de Milton Nascimento ecoam por todos os cantos do mundo, onde sua música já chegou a tocar os corações de diferentes gerações.

A partir de 20 de março, o público poderá conferir o documentário MILTON BITUCA NASCIMENTO, um filme de Flavia Moraes que acompanhou o artista por dois anos durante sua turnê de despedida, “A Última Sessão de Música“.

O projeto reservou uma surpresa para os fãs e, paralelamente ao filme, será lançado o álbum ReNASCIMENTO, com regravações de músicas imortalizadas por Bituca, cantadas por um time eclético e diverso de vozes da nova geração da música brasileira.

O diretor Victor Pozas no Abbey Road Studios

Dirigido por Victor Pozas, que também assina a direção musical do documentário, o álbum apresenta 12 faixas do cancioneiro de Milton, escolhidas pelos intérpretes e seus produtores.

Sandy canta “Travessia” acompanhada por Mateus Asato, Liniker escolheu “Encontros e Despedidas”, Johnny Hooker e Kell Smith, “Paula e Bebeto”, a cantora portuguesa MARO faz “Cais”, Clarissa, “A Festa”, Agnes Nunes, “Lua Girou” e ANALU, “Canção do Sal”.

Quincy Jones e o mestre Bituca

O Duo Outro Eu interpreta “Clube da esquina n°2”, Os Garotin, “Bola de Meia Bola de Gude”, Tuca Oliveira faz “Canção da América”, Lucas Mamede, “Ponta de Areia / Tudo o que Você podia Ser” e o trio composto por Tim BernardesZé Ibarra e Dora Morelenbaum, a canção “Anima”, cuja gravação ao lado de Milton foi registrada no documentário.

As faixas “Anima”, “Lua Girou” e “Encontros e despedidas” contaram também com a participação da Tallin Studio Orchestra, da Estônia, onde Pozas gravou a trilha do documentário.

Milton ao lado diretor Victor Pozas

“Se Milton é uma frondosa árvore da floresta encantada da música brasileira, gerou frutos e sementes e, aqui, ouvimos os ecos deste vasto legado. Vejo essas canções e seus intérpretes como germinadores dessa obra inigualável” diz Victor Pozas que também foi o idealizador do projeto que acabou se transformando no documentário.

A ideia de fazer um documentário nasceu no lendário estúdio Abbey Road em Londres, quando Pozas sugeriu a Augusto Nascimento registrar uma sessão musical de Milton no “templo” onde os Beatles gravaram grandes sucessos.

Gravação do documentário no Central Park

A pandemia atrapalhou o plano original, mas com o lançamento da derradeira turnê mundial em 2022, surgiu a ideia da realização de um “road movie” documental. Para a missão, Victor não pensou em nenhum outro nome e convidou a experiente diretora de projetos internacionais Flavia Moraes.

O filme viaja por Lisboa, Veneza, Londres, Barcelona, Los Angeles, Nova York, Ouro Preto, Belo Horizonte e Rio de Janeiro e São Paulo,entre 2022 e 2023.

O sensível olhar de Flavia Moraes não apenas registra a comoção dos fãs por onde a turnê passou, mas também evidencia a dimensão mundial de Milton, um dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos.

A diretora explora o aspecto espiritual e a complexa simplicidade da obra de Milton, enquanto investiga as origens de sua musicalidade. Ao longo do processo, ela e sua equipe captaram depoimentos de grandes personalidades que tentam expressar, em palavras, o impacto e o alcance de um artista que provoca emoções profundas

Uma constelação impressionante de estrelas tenta traduzir Milton e sua obra, entre eles nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, João Bosco, Sergio Mendes, Djavan, Mano Brown, Ivan Lins, Criolo, Simone, Maria Gadú, Hamilton de Holanda, Zé Renato e os companheiros do Clube da Esquina Wagner Tiso, Márcio Borges, Lô Borges, Ronaldo Bastos, Beto Guedes e Toninho Horta, entre outros.

Entre os admiradores internacionais estão Quincy Jones, Spike Lee, Wayne Shorter, Herbie Hancock, Pat Metheny, Stanley Clarke, Paul Simon, Krishna Das, Steve Jordan, Fito Páez e as cantoras Carminho e Esperanza Spalding, além de outros nomes.”

“MILTON BITUCA BASCIMENTO é um road movie, a estrada está na raiz, na essência do projeto; seguimos Milton por quase dois anos, e o que vivemos a seu lado foi moldando a narrativa. Não se trata de um documentário tradicional, e sim um retrato – cujas cores foram se definindo durante o caminho. É incrível como tudo convergia de maneira quase milagrosa, como se o filme já estivesse pronto. O que fizemos foi criar o espaço para que ele se manifestasse” resume Flavia Moraes sobre a construção do trabalho.

Com estreia prevista para 20 de março, o documentário foi realizado em parceria pelas empresas Canal Azul, Nascimento Música, Gullane e  Claro, em associação com Why? Stories Matter, Vital Studio e MoonSailor, e produzido por Augusto Nascimento, Ricardo Aidar, Larissa Prado, Fabiano Gullane, Caio Gullane e André Novis, com produção associada de Flavia Moraes, Victor Pozas e Rafael Langoni.

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