Cinco cozinheiras baianas são retratadas na série documental, Iyas Idanas – Mulheres da Cozinha (2023, Livre, 26 min), mulheres negras que perpetuam o legado africano nos dias de hoje. Dirigida por Safira Moreira, a série joga luz nas mulheres do axé, que resguardaram os segredos das receitas da culinária africana na diáspora. Acarajé, acaçá, caruru, vatapá, abará, iguarias da Bahia, a cozinha que surgiu como uma forma de agregação de um povo, como fazem as protagonistas da série, Angélica Moreira, Egbomi Cida, Lili Almeida, Jaqueline Bispo e Ana Célia.
A estreia do primeiro episódio, com Angélica Moreira, acontece dentro das comemorações do Dia da Mulher, no dia 8 de março, sábado, às 21 horas, na programação da multiplataforma de streaming, CINEBRASiLTV, na Faixa Nossa Cozinha. Além das reapresentações, durante o mês, os demais episódios estreiam no canal.
Sobre as protagonistas da série:
Angélica Moreira : Mãe e filha de Oxum, mudou o curso de suas águas a partir da cozinha, quando criou o projeto “Ajeum da Diáspora”, onde realizava releituras de pratos africanos. Com um domínio desse espaço sagrado, o “ilê idana”, Angélica encantou amigos e clientes com seu tempero ancestral.
Egbomi Cida : Comemos a comida dos Orixás. O alimento é sagrado e nutre o corpo e o espírito. No terreiro, ser uma yabassé (mulher responsável pelo preparo do alimento) é um cargo da maior importância. No Opô Afonjá, encontramos Egbomi Cida, baiana de acarajé, que perpetua o legado das mais velhas de sua linhagem.
Lili Almeida : A feira é encruzilhada, espaço de trocas e reinvenção. É através da Feira de São Joaquim (antiga Feira de Água de Meninos), que a chef Lilian Almeida fortalece seu elo com a gastronomia.
Jaqueline Bispo : Jacque recorda de sua infância, e das mulheres de sua família, enquanto cozinha sua receita favorita. Encontrou na gastronomia um espaço de autonomia.
Ana Célia : “No zanzibar essa menina bonita botou amor em mim. No zanzibar os Orixás acenaram com o não/sim”. Comandado por Ana Célia e eternizado na canção de Caetano Veloso, o Zanzibar chega como espaço agregador na Salvador dos anos 1970 e 1980. Através do tempero herdado de sua tia e sua proximidade com o movimento negro, a chef cria uma pequena África no bairro do Garcia.
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