Gastronomia

Fusão da culinária italiana e alemã em Porto Alegre

Risotto ou schnitzel? Vinho ou cerveja? A união das delícias da culinária italiana e alemã, pode ser encontrada no Piccolo Tedesco Trattoria, em Porto Alegre.

O proprietário e chef do restaurante, Fernando Henrique Emmendorfer Kieling, comenta que essa fusão de sabores vem de família: são duas avós italianas e dois avôs alemães, o que deu origem ao empreendimento. Desde os seus 12 anos de idade, o chef tem esse vínculo com a cozinha, pois ajudava uma de suas avós a preparar a massa fresca.

– Eu aprendi com ela. É a mesma que sirvo aos meus clientes – ressalta.

Durante um período da sua vida, Kieling fez o curso de Relações Internacionais e resolveu estudar um semestre em Munique, na Alemanha. Arranjou um emprego na cozinha do Flemming Hotel Munchen e se certificou que a sua paixão, até então um hobby, despertasse seu gosto em preparar pratos gastronômicos.

Com isso, aproveitou esse novo momento da sua vida e desbravou a Itália, onde trabalhou na Trattoria Dell Orto, em Florença, e no Ristorante I Due Buoi (do renomado chef Andrea Ribaldone), em Alexandria. No “país da bota”, obteve o certificado da escola internacional Italian Culinary Institute for Foreigners (ICIF). Já, ao regressar ao Brasil, se formou em Gastronomia pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

Todos estes conhecimentos adquiridos e vivenciados foram trazidos pelo chef à Porto Alegre para, em setembro de 2022, inaugurar a Piccolo Tedesco Trattoria, localizada na Rua Miguel Tostes, 758. Em entrevista, o proprietário e chef do restaurante, Fernando Henrique Emmendorfer Kieling, comenta sobre seu empreendimento e as receptividades dos clientes.

 

Quais são os diferenciais do seu restaurante?

É ser o mais orgânico possível, trabalhar com os produtores rurais. Quanto mais perto os produtos estiverem do restaurante, maior qualidade terá. Um exemplo é o tomate. Você nota que é maduro, saudável, bonito e cheiroso. Dá vontade de comer cru mesmo. Faço todo o processo, higienizo e cozinho por cinco horas, para ter um molho saboroso e desmanchar naturalmente, que nem a nona fazia antigamente.

Além disso, fabricamos a nossa própria massa. Uso o ovo caipira, com galinhas criadas livres. Você nota que é mais amarelo, firme e dá toda a diferença, pois consigo preparar uma massa al dente. Para o risotto é a mesma coisa, uso o melhor arroz, que é o cannoli.

Também ofereço uma linha de vinhos gaúchos, além de rótulos da Itália e da Argentina.

 

Quais são as principais especialidades da Trattoria?

É difícil responder, porque é que nem escolher um filho favorito. Todos os pratos foram preparados de forma especial, no entanto tem dois grandes carros-chefes. Um é a massa carbonara, prato bem italiano, em que eu mesmo faço o processo do bacon defumado ­– a diferença está na simplicidade do sabor.

Outro é a massa aos cogumelos, a qual uso o porcini, em que eu faço a colheita em São Francisco de Paula. É um cogumelo mais carnudo, que dá muita diferença no prato. Além disso, coloco um molho à base de nata que, apesar de simples, causa uma explosão de sabores.

Se interessou pelo restaurante? Faça sua reserva no site da Piccolo Tedesco Trattoria

 

Quais são as opções gastronômicas oferecidas?

Temos 40 combinações. São variedades de massa que podem acompanhar carne (entrecot), além de pratos kids. A ideia é que todo mundo que esteja aqui, se sinta bem. Da avó ao neto, até o cachorro de estimação – temos um espaço pet friendly, na frente do restaurante. O objetivo é que os clientes saibam que quando vierem até aqui, vão saborear um produto de qualidade devido à matéria-prima que usamos.

 

Durante esse tempo de funcionamento do restaurante, o que público tem mais comentado?


Mesmo com pouco tempo funcionando, recebemos muitos elogios. Os clientes comentam que a comida e o atendimento são excelentes. Falam dos pratos com preço justo, além da limpeza e da organização do nosso restaurante.

Eu passo nas mesas, perguntando se o ponto da carne está correto e temos esse zelo por, absolutamente, cada detalhe. Todos os pratos precisam sair perfeitos, como está na foto do menu. Outra vantagem é que a casa é aconchegante. Quando procurei o espaço, a ideia era parecer como se o cliente estivesse visitando uma família italiana, tem até fogão a lenha na entrada. É como ter a experiência de ir à casa da sua vó para comer. Transcende a função básica de se alimentar, é algo espiritual.

Temos sobremesas, como tiramisu ou cannoli, com aqueles sabores de um restaurante de Florença. Além disso, as crianças adoram o brownie com chocolate belga e falam para mim: “é muito bom esse brownie, tio.”

 

 

O que tem de novidade para os clientes neste ano?

Recentemente, em fevereiro, ampliamos a frente do restaurante com um parklet. Com isso, podemos aproveitar mais a área externa. É possível até fazer um happy hour e esticar para a hora de jantar. Também temos uma promoção de drink em dobro, que ocorre nas quartas, quintas e sextas-feiras, ou seja, cada dia tem um drink com valor especial.

Nas quartas, quintas e sextas-feiras, atendemos das 19h às 22h30min. Já no sábado, o horário do almoço é das 11h45min às 15h30min, e o do jantar das 19h às 23h. No domingo ficamos abertos das 11h30min às 15h30min.

Fonte: GZH Economia

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